Deu no ig, repasso só pra divulgar a bela iniciativa do Parquet.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2016-03-10/ministerio-publico-investiga-se-livros-do-mec-tem-vies-ideologico.html
Ministério Público investiga se livros do MEC têm viés ideológico
Estão sob suspeita obras didáticas de História e Geografia; governo ainda não foi informado sobre ação do MPF-MT
Um
inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso vai
fiscalizar obras educativas adotadas no âmbito no Programa Nacional do
Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC). A ação do MPF foi
motivada após questionamentos sobre o possível viés ideológico de
determinados títulos que integram, principalmente, o currículo de
disciplinas da área de ciências humanas, como História e de Geografia.
En 29
de fevereiro, em reportagem intitulada "É ético usar a sala de aula pra
'fazer a cabeça' dos nossos alunos?", publicada no site da revista
"Época", o cientista político e professor do Insper, Fernando Schuller,
concluiu que há doutrinação ideológica no material adotado pelo MEC.
Após analisar dez títulos, na avaliação de Schuller, nenhum
deles efetuava uma visão pluralista dos fatos. Para exemplificar os
argumentos, ele cita os livros "Estudos de História" (FTD), "História
Geral e do Brasil" (Spicione), "História conecte" (Saraiva) e "História
para o ensino médio" (Atual).
O procurador Cleber de Oliveira
Tavares Neto decidiu pedir ao Ministério da Educação que sejam
indicados quais dos livros listados foram distribuídos para a rede
pública de ensino nos últimos cinco anos, quais constam no Programa
Nacional do Livro Didático (PNLD) e que o ministério apresente a
justificativa pedagógica para a adoção de cada uma das obras em questão.De acordo com o MEC, a cada período são contratados professores-pesquisadores das universidades públicas para atuar como avaliadores de livros em cada uma das disciplinas escolares. Esse grupo é quem dá o parecer sobre quais títulos podem integrar o PNLD. A partir de uma lista com o parecer da comissão de especialistas, os professores que atuam no ensino fundamental e médio escolhem as obras que serão usadas nas escolas. O ministério informou que, até a publicação da reportagem, ainda não havia sido notificado da decisão do MPF.
Parabéns ao Procurador da República Cleber de Oliveira Tavares Neto, responsável por esta bela iniciativa!
P.S. nº 1: Pensei que eu nunca veria isso na minha vida. O MP, em regra, confia demais no MEC para o teor dos livros e cursos. O MP só quer saber de verbinha desviada ou não. É uma mentalidade muito dinheirista...
P.S. nº 2: O MEC tenta se livrar dizendo que o conteúdo foi aprovado por parecer técnico de especialistas. Convenhamos, que argumento patético e altamente previsível. É evidente que o MEC "tem professores especialistas" dando parecer a favor do conteúdo dos livros. Não apenas especialistas, como doutores na USP, UNICAMP, UFRN, UFPB, UFC, UFBA, UFPE, Sorbonne e etc: um bando de comunistas, todos alinhados à ideologia beneficiada. Deixar o conteúdo dos livros didáticos submetidos a pareceres de "professores especialistas" é como colocar pedófilos para serem professores em jardins de infância. É como colocar uma raposa para cuidar do galinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.