sexta-feira, 18 de março de 2016

Demonização do MP


A DEMONIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO E DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO CASO DA OPERAÇÃO LAVA JATO: uma repetição da História.


Negar a ameaça de golpe comunista que havia em 1964 é ser muito inocente. É despiciendo perder tempo com isto, pois basta descer aos porões da biblioteca e pegar a edição de 6 de abril de 1964 do Jornal do Brasil e será possível ler a seguinte frase do indubitavelmente maior jurista da História do Brasil, Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda:

“As forças armadas violaram a constituição para poder salvá-la.”. Pontes de Miranda[1][2][3][4]

A Comissão da Verdade, formada pelo Partido dos Trabalhadores, com o supedâneo de todas as universidades públicas do Brasil, concluiu por apenas 434 mortos e desaparecidos de 1964 a 1985, mais de 20 anos, o que dá uma média irrisória de 21.7 mortes/desaparecimentos por ano – isto é inferior a qualquer cidadezinha de 20 mil habitantes no Brasil do PT, que tem 60.000 homicídios por ano. Os números estão no site oficial da Comissão da Verdade e foi amplamente divulgado em todos os maiores jornais[5].

Apesar de nos salvarem do pior, estrategicamente, contudo, os militares cometeram um grave erro: deixaram as universidades nas mãos dos comunistas e só se preocuparam em combater as guerrilhas, evitar atentados, assaltos a bancos,sequestros de embaixadores e coisas deste tipo, que os comunistas faziam muito bem...

O resultado disto não podia ser outro: após assistir professores de história, boa parte dos nossos bachareis pensam que a o Regime Cívico-Militar foi um banho de sangue terrível como o Holodomor, promovido pelo ditador comunista Stalin, na Ucrânia, em 1932-1933, que culminou com a morte de mais de pelo menos 2 milhões de ucranianos[6] ou o genocídio cambojano de Pol Pot, também comunista, que matou mais de 1 milhão[7]. No entanto, estes dois genocídios comunistas, não são conhecidos aqui, nem mesmo pelos nossos melhores universitários.

O motivo desta ignorância flagrante é que os professores só mostram uma versão dos acontecimentos, sempre enaltecendo Stalin, Lênin, Fidel e demais ditadores comunistas e explorando exaustivamente(com peças de teatro, livros, seminários, cartazes e etc...) todos os excessos cometidos pelos militares, enquanto são extremamente auto-indulgentes com seus “companheiros”, terroristas, ditadores, genocídas, sequestradores, guerrilheiros e assaltantes de bancos.

A história é cíclica e está novamente se repetindo. O velho ardil comunista de revisionismo histórico já está sendo forjado. Dilma disse hoje[8] “ 'Politização' da Justiça e do MP é 'volta atrás' na história”. Não bastasse a demonização dos militares, agora a esquerda está demonizando o magnífico trabalho de Sérgio Moro e da Força-Tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato.

Os mais ricos advogados criminalistas do Brasil, que são advogados dos réus da Lava Jato, e diversos doutores professores universitários, que são marxistas e petistas, estão juntos neste firme propósito de criar uma argumentação jurídica e metajurídica para enquadrar o trabalho da “República de Curitiba” como um vilipêndio aos Direitos Humanos Fundamentais dos réus do Petrolão.

Diversos foram os artigos já publicados neste sentido. Ontem, no Largo de São Franscisco, Faculdade de Direito de São Paulo, vinculada à USP, houve mais um protesto de “intelectuais” neste sentido[9][10].

A difamação do juiz Moro e do Ministério Público é diária em todas as universidades públicas do Oiapoque ao Chuí e os primeiros livros sobre o tema já estão saindo como o “A outra história da Lava Jato”, de Paulo Moreira Leite, no qual o autor defende a tese de como os paranaenses são truculentos e antidemocráticos. A tese de um novo Golpe, desta vez não militar, mas judiciário, está quase 100% formatadinha. O Ministério Público é partícipe do crime, junto com o juiz Sérgio Moro.

Assim como ocorreu com os militares, que nos salvaram de uma sanguinária ditadura comunista, e são demonizados, se a história se repetir, daqui a mais uns 10 ou 15 anos, nos livros didáticos da oitava série, todo o magnífico trabalho de combate à corrupção serão tachados de ditatorial, direito penal do autor, fascista etc.

O Ministério Público e o Judiciário não podem cometer o mesmo erro dos militares e aceitar o achincalhamento e a difamação diária de que vêm sendo vítima, mas assim como os militares estavam mais preocupados com comunistas guerrilheiros, assaltantes de bancos e sequestradores, o MP e o Moro estão mais preocupado em focar apenas na corrupção. É um erro compreensível, mas repetido e lamentável.

Toda esta situação, que vitimou os nossos honrosos militares, que tanto fizeram e fazem pelo povo brasileiro, e que estão correndo o risco de serem vítimados o nosso honroso MP e o Juiz Sérgio Moro, que tanto estão fazendo pelo povo brasileiro, me lembra uma frase de William Shakespeare, na peça Júlio César:

The good that men do is oft interred with their bones; the evil lives after them.”.








domingo, 13 de março de 2016

MP investiga doutrinacao

Deu no ig, repasso só pra divulgar a bela iniciativa do Parquet.

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2016-03-10/ministerio-publico-investiga-se-livros-do-mec-tem-vies-ideologico.html


Ministério Público investiga se livros do MEC têm viés ideológico

 

Estão sob suspeita obras didáticas de História e Geografia; governo ainda não foi informado sobre ação do MPF-MT



Um inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal de Mato Grosso vai fiscalizar obras educativas adotadas no âmbito no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC). A ação do MPF foi motivada após questionamentos sobre o possível viés ideológico de determinados títulos que integram, principalmente, o currículo de disciplinas da área de ciências humanas, como História e de Geografia.
En 29 de fevereiro, em reportagem intitulada "É ético usar a sala de aula pra 'fazer a cabeça' dos nossos alunos?", publicada no site da revista "Época", o cientista político  e professor do Insper, Fernando Schuller, concluiu que há doutrinação ideológica no material adotado pelo MEC.

Após analisar dez títulos, na avaliação de Schuller, nenhum deles efetuava uma visão pluralista dos fatos. Para exemplificar os argumentos, ele cita os livros "Estudos de História" (FTD), "História Geral e do Brasil" (Spicione), "História conecte" (Saraiva) e "História para o ensino médio" (Atual). 
O procurador Cleber de Oliveira Tavares Neto decidiu pedir ao Ministério da Educação que sejam indicados quais dos livros listados foram distribuídos para a rede pública de ensino nos últimos cinco anos, quais constam no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e que o ministério apresente a justificativa pedagógica para a adoção de cada uma das obras em questão.

De acordo com o MEC, a cada período são contratados professores-pesquisadores das universidades públicas para atuar como avaliadores de livros em cada uma das disciplinas escolares. Esse grupo é quem dá o parecer sobre quais títulos podem integrar o PNLD. A partir de uma lista com o parecer da comissão de especialistas, os professores que atuam no ensino fundamental e médio escolhem as obras que serão usadas nas escolas. O ministério informou que, até a publicação da reportagem, ainda não havia sido notificado da decisão do MPF.


Parabéns ao Procurador da República Cleber de Oliveira Tavares Neto, responsável por esta bela iniciativa!

P.S. nº 1: Pensei que eu nunca veria isso na minha vida. O MP, em regra, confia demais no MEC para o teor dos livros e cursos. O MP só quer saber de verbinha desviada ou não. É uma mentalidade muito dinheirista...

P.S. nº 2: O MEC tenta se livrar dizendo que o conteúdo foi aprovado por parecer técnico de especialistas. Convenhamos, que argumento patético e altamente previsível. É evidente que o MEC "tem professores especialistas" dando parecer a favor do conteúdo dos livros. Não apenas especialistas, como doutores na USP, UNICAMP, UFRN, UFPB, UFC, UFBA, UFPE, Sorbonne e etc: um bando de comunistas, todos alinhados à ideologia beneficiada. Deixar o conteúdo dos livros didáticos submetidos a pareceres de "professores especialistas" é como colocar pedófilos para serem professores em jardins de infância. É como colocar uma raposa para cuidar do galinheiro.